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fui visitar o pronto-socorro ontem. minha garganta amanheceu podre, e, como sempre, minhas belíssimas amígdalas estão inflamadas. me demorei por lá duas horas até receber essa singela conclusão: atestadodedoisdias, fim-de-papo. liguei pra livraria, avisei direitinho. não tinha nada pra fazer depois daquela consulta, mas sabia que algo esperava por mim ali no conic, um super complexo de diversões em brasília. desde puteiro do lado da igreja universal do reino de deus até sex shop ao lado de casa de umbanda. lá tem todos os tipos de gente. porém, era numa daquelas famosas camiseterias que são comumente frequentadas pela galera nerd-emo-otaku que eu ia. tá, combinei e fui. desci até a avenida w3 pra pegar o ônibus e me apareceu um zebrinha (espécie de micro-ônibus com listrinhas alaranjadas). coisalindadedeus. me senti uma cidadã brasiliense novamente depois de tantos anos. se não me engano a última vez que peguei essa linha de zebrinha foi pra almoçar na casa de um ex-namorado, que mora na avenida l2 norte, quando eu tinha 14 anos. tá, esse negócio de avenida com letras e números deve tá estranho pra quem não mora em brasília, mas imaginem que eu tô falando avenida brasil, estados unidos ou nomes desse tipo. a linha era w3 sul - conic - l2 norte. começou uma chuva muito forte e eu nem me importava mais em caminhar na chuva. fiquei cantando mentalmente um elliot smith, pensando "me mata chuva, me mata". tô meio deprê, galera. tentem entender... ouvi de um cara o grito "corre mulher, segura a peruca". enfim. passei por toda a w3sul-chuvosa. que nostalgia, minha gente. lembro de quando ela era visualmente não-preenchida pela arte-grafite. agora as paredes estão todas coloridas e se misturam com as muitas lojas de tecidos. além de funerárias, uma cópia do mercado municipal de são paulo versão mini, bancos em grevegrevegreve, supermercados, escolinhas, bancas de jornal, galerias. me bateu uma vontade enorme de fotografar de novo.
tocou-meu-coração. beijos. cheguei lá no conic, o zebrinha me deixou na porta do conic. panfletospanfletospanfletos. aquele povo esquisito, estranho. passei na frente de uma das lojas de artigos de skate o vi: lindo, pretinho com um pedacinho branco. meu futuro, classic vans. apaixonei na mesma hora. fiquei namorando ele um pouquinho, o vendedor da loja saiu e perguntou se eu tava bem. claro que eu tava bem, mas tava caidinha por ele, aquele tênis lindo, dishorá. me recuperei, respondi o rapaz simpático e fui caminhando pelas galerias. pensei em furar o mamilo, quase fui, faltou pouquinho pra ir. mas desisti, pensei na dor aguda. mais dor do que sinto agora é quase impossível, mas vamos levando. daí, passei na camiseteria e encontrei o lindo. fomos de ônibus mesmo. pegamos ali na rodoviária, MELDELS! quanto tempo eu não passava por lá? me deu mais vontade de fotografar ainda. enfim, voltamos pro guará (espécie de bairro onde moro) e tomamos uma cervejinha num papinho gostoso até umázóra.
mefez-bem.
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fui visitar o pronto-socorro ontem. minha garganta amanheceu podre, e, como sempre, minhas belíssimas amígdalas estão inflamadas. me demorei por lá duas horas até receber essa singela conclusão: atestadodedoisdias, fim-de-papo. liguei pra livraria, avisei direitinho. não tinha nada pra fazer depois daquela consulta, mas sabia que algo esperava por mim ali no conic, um super complexo de diversões em brasília. desde puteiro do lado da igreja universal do reino de deus até sex shop ao lado de casa de umbanda. lá tem todos os tipos de gente. porém, era numa daquelas famosas camiseterias que são comumente frequentadas pela galera nerd-emo-otaku que eu ia. tá, combinei e fui. desci até a avenida w3 pra pegar o ônibus e me apareceu um zebrinha (espécie de micro-ônibus com listrinhas alaranjadas). coisalindadedeus. me senti uma cidadã brasiliense novamente depois de tantos anos. se não me engano a última vez que peguei essa linha de zebrinha foi pra almoçar na casa de um ex-namorado, que mora na avenida l2 norte, quando eu tinha 14 anos. tá, esse negócio de avenida com letras e números deve tá estranho pra quem não mora em brasília, mas imaginem que eu tô falando avenida brasil, estados unidos ou nomes desse tipo. a linha era w3 sul - conic - l2 norte. começou uma chuva muito forte e eu nem me importava mais em caminhar na chuva. fiquei cantando mentalmente um elliot smith, pensando "me mata chuva, me mata". tô meio deprê, galera. tentem entender... ouvi de um cara o grito "corre mulher, segura a peruca". enfim. passei por toda a w3sul-chuvosa. que nostalgia, minha gente. lembro de quando ela era visualmente não-preenchida pela arte-grafite. agora as paredes estão todas coloridas e se misturam com as muitas lojas de tecidos. além de funerárias, uma cópia do mercado municipal de são paulo versão mini, bancos em grevegrevegreve, supermercados, escolinhas, bancas de jornal, galerias. me bateu uma vontade enorme de fotografar de novo.
tocou-meu-coração. beijos. cheguei lá no conic, o zebrinha me deixou na porta do conic. panfletospanfletospanfletos. aquele povo esquisito, estranho. passei na frente de uma das lojas de artigos de skate o vi: lindo, pretinho com um pedacinho branco. meu futuro, classic vans. apaixonei na mesma hora. fiquei namorando ele um pouquinho, o vendedor da loja saiu e perguntou se eu tava bem. claro que eu tava bem, mas tava caidinha por ele, aquele tênis lindo, dishorá. me recuperei, respondi o rapaz simpático e fui caminhando pelas galerias. pensei em furar o mamilo, quase fui, faltou pouquinho pra ir. mas desisti, pensei na dor aguda. mais dor do que sinto agora é quase impossível, mas vamos levando. daí, passei na camiseteria e encontrei o lindo. fomos de ônibus mesmo. pegamos ali na rodoviária, MELDELS! quanto tempo eu não passava por lá? me deu mais vontade de fotografar ainda. enfim, voltamos pro guará (espécie de bairro onde moro) e tomamos uma cervejinha num papinho gostoso até umázóra.
mefez-bem.
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