um dia a gente aprende que não se dever sair na chuva pra se molhar. que mesmo que o molhado seja bom não vale a pena toda essa lambança. a chuva, pode ser linda, pura e gostosa de se sentir no rosto, porém, é chata e pode te deixar tão depressiva quanto elliott smith no auge da sua fama.
o que quero dizer é que nem sempre vale a pena dar valor a determinadas pessoas. você nunca vai ser retribuido da mesma forma, a não ser que a pessoa goste de você. o que não foi o meu caso ao longo dos dois últimos meses. o sentimento de amizade não foi recíproco. e, meu deus, como fui burra de ter levado isso adiante.
'penso que gostava mais de você quando não te conhecia.'
isso foi o bastante pra me achar um monstro nessa quarta-feira.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
jaruco
de uma quarta nublada
vem a lembrança
do lábio cerrado,
do carinho, calado
dos olhos felizes,
do abraço apertado,
da saudade, atada.
que se vai, mais nada.
e não ouvirei,
dos olhos,
dos lábios,
dos sábios.
os olhares perdidos,
a lembrança esquecida
e a solidão,
sem razão.
vem a lembrança
do lábio cerrado,
do carinho, calado
dos olhos felizes,
do abraço apertado,
da saudade, atada.
que se vai, mais nada.
e não ouvirei,
dos olhos,
dos lábios,
dos sábios.
os olhares perdidos,
a lembrança esquecida
e a solidão,
sem razão.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
divagações de uma mente vaga
talvez por estar só
ao menos essa tarde
preencha-me com teus olhares
seguidos por bocas e colo
cheiros e ares
colares
de uma alma sem dono
sem alma
sem sono
insone
ao menos essa tarde
preencha-me com teus olhares
seguidos por bocas e colo
cheiros e ares
colares
de uma alma sem dono
sem alma
sem sono
insone
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
um espaço.
-
enquanto a porta entre o céu e o inferno se resume a uma fresta do meu pensamento, penso desesperadamente em transformar os arrependimentos em frutos de uma imaginação cadente, onde todos possam pairar e relaxar, fazendo dos seus os meus e vice-versa. não quero amores passageiros, vivências não-intensas. quero viver e fazer disso um balé para se ouvir, se dançar e se sorrir.
e se um dia isso tudo me levar ao inferno, levem-me.
talvez lá seja melhor do que isso que denominamos céu.
-
enquanto a porta entre o céu e o inferno se resume a uma fresta do meu pensamento, penso desesperadamente em transformar os arrependimentos em frutos de uma imaginação cadente, onde todos possam pairar e relaxar, fazendo dos seus os meus e vice-versa. não quero amores passageiros, vivências não-intensas. quero viver e fazer disso um balé para se ouvir, se dançar e se sorrir.
e se um dia isso tudo me levar ao inferno, levem-me.
talvez lá seja melhor do que isso que denominamos céu.
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