de uma quarta nublada
vem a lembrança
do lábio cerrado,
do carinho, calado
dos olhos felizes,
do abraço apertado,
da saudade, atada.
que se vai, mais nada.
e não ouvirei,
dos olhos,
dos lábios,
dos sábios.
os olhares perdidos,
a lembrança esquecida
e a solidão,
sem razão.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
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2 comentários:
sou do time que adora ver a evolução literária das pessoas. sabe, eu nao sei muita coisa de poesia, mas de tanto ler acabei similarizando a ideia de preparar uns versinhos. e aos pouquinhos a coisa vai indo.
acho que o ambiente de trabalho e as leituras que você tem se proporcionado tem aumentado as boas expectativas que guardo deste teu espaço, sua página infinita da internet (como diria saramago: http://caderno.josesaramago.org/2008/11/25/a-pagina-infinita-da-internet/).
que bom ler você.
beijos,
inté
=)
cada vez mais surpreendente.
coradão tá abalando nas estrófes :)
beeeeeijo!
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