sábado, 25 de fevereiro de 2012

pajarito.


el ambiente a media luz favorecia la ansiedad de quien estaba en la barra. pajaritos de papel volaban en el aire del bar, tán joven, bohemio y tradicional. "pura bulla social..." la frase escapa de una boca que traduce el piensamento. él, hombre con sus veinte y poco años estaba solo, sentado en la barra. pedió una cerveza y miraba siempre a la puerta. quería verla y queria que fuera una sorpresa... ella lo hechaba de menos y lo quería pronto mas cerca. mientras tanto, la música sonaba, los adolescentes conversaban mas fuerte y ella no llegaba. él terminó la cerveza y se fue sin mirar, pero con la esperanza de encontrarla en las calles del puerto.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

hoje chorei em despedir-me.

a "praça dos cachorros" é o ponto de encontro. na verdade, ela se chama anibal pinto. é uma fonte singela com uma estátua de anjo de um lado da pista e do outro lado, a estatua de senhor imponente. potente a noite. daquelas que a companhia era a de um jovem cheio de projetos de vida que inspiram qualquer um. as luzes refletiam no espelho do bar la playa. o som penetrava nos meus ouvidos de uma forma que me fazia sentir em casa. estou em casa. o dia amanhecendo e as paredes coloridas, cheias de grafites lindos e escadarias com pequenas pedrinhas colocadas delicadamente em cada degrau, me faz lembrar de bons momentos no brasil. sempre há um cachorro te acompanhando, te olhando, dormindo, se coçando, transando... e gatos nos armazéns espalhados pela cidade, com medo dos cachorros. caminhando, passo por uma porta de onde se ouve chico buarque, e dentro dela tem um mar de fotoarte. fotos da cidade, ampliadas em pano, como telas nas maos de um artista local. com uma subida rápida de ascensor e bastante emocionance, se chega aos passeios de mirantes, onde se vê a grande parte da cidade. os morros, as cores, o porto... ah, o porto! nos restaurantes é servido jardim de mariscos, pescado empanado, salada tropical. tropicália com gosto de bossa nova. acompanhada dele tudo foi extraordináriamente inesquecivel.
jamais esquecerei valparaíso.

chile, 5 de outubro de 2011.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"aquelas nossas deprês temporárias, sabe?"

por mais felizes que aparentamos ser, somos. somos aquilo que aparentamos ser e mais: somos além do que parece ser a felicidade radiando nos nosso dentes brancos - somos a paz e a agonia dentro de nós. além disso, lutamos por algo que talvez seja inalcansável da forma que tentamos e tentamos para esquecer que um dia jamais esqueceremos dos momentos bons do passado. esqueça-os ou sofra-os. as lembranças já viveram e, talvez, possam viver ainda forte no nosso peito dilacerado pelas angústias de voltar àquilo que já passou. passou, somos temporários.

quinta-feira, 24 de março de 2011

passion fruit.

Toda vez que morro, morro de vontade de chegar em casa e sentir o seu abraço bom, de moço novo que ainda não sabe o que quer; vontade grande de saber que vou ter alguém para preparar meu café (mesmo que eu rejeite) e me fazer sentir importante, bonita, mais feliz; vontade de sentir o cheiro dos cachos quase ruivos que cheiram a maracujás maduros, frutas da paixão, do desejo; uma vontade imensa de dizer ‘volta pra casa’ sabendo que, mesmo se voltar, você vai estar mais longe de mim.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Uma vez pensei em morrer – nada muito grave. Naquele dia, o som do telefone era cítrico e amargava os meus ouvidos de uma maneira irresistivelmente insuportável. A fresta da janela aberta deixava passar o vento frio da neve lá fora, e esse mesmo vento batia em meus dentes como aço em vidro. Eu, imóvel, queria morrer. Conseguia pensar somente no quanto a solidão daquela sala (mesmo com a lareira acesa) me esfriava e me fazia desejar ainda mais a mais profunda tristeza e melancolia que bradava dentro do meu peito dizendo: amor, eu te quero perto de mim, para sempre.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

pela fresta.

observo a luz que passa pela janela do metrô como um simples surto de acordes de alguma música boa que ouço enquanto vou ao trabalho. de acordo com a velocidade do vagão, as luzes entram de formas diferentes, mantendo espaços que parecem acompanhar as batidas. não ouço e não vejo nada além de música. esqueço-me das pessoas, esqueço-me dos problemas. as preocupações são outras e o momento atual pede cautela em cada passo que dou. daqui para frente, vou seguindo o ritmo e entrando na dança embalada por bons momentos.

e que a luz sempre entre no ritmo em minha vida.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

¿qué pasa?

no pasa nada
en quererte o no, vivo sola
sin duda, quiero que te vayas
para cielos muy lejos donde
no pasa nada