terça-feira, 13 de novembro de 2007

.na chuva, um abraço.







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Apaguei meu cigarro naquele cofrinho de metal, meu cinzeiro improvisado. À noite, o céu esbravejava, tremia as paredes e sabia do sentimento e da briga. Os relâmpagos acendiam no meu quarto e entravam como vultos no meio da noite, refletindo nos olhos do meu gato. O cheiro da fumaça me incomodava e tudo o que eu queria naquele momento era somente sentir outro perfume. Mensagens nervosas entoavam os celulares, iam e vinham num tom de discussão e não me deixaram dormir até as três da manhã. Chorei por três vezes ou mais. Não acreditava que aquilo estava acontecendo. Não queria... e à tarde me redimi. Logo depois das corriqueiras aulas-rotina, o encontro e a conversa deixou tudo mais claro. Em seguida o caminho até em casa, o pedido de desculpa mútuo e o abraço apertado que me fazia chorar novamente, dessa vez feliz por me sentir ali, juntinho. Ouvi uns barulhinhos bons no meu casaco e percebi que havia emoção e comoção do outro lado também.
Pude enfim, sentir o melhor perfume do mundo.
O perfume do carinho-amigo-verdadeiro-e-puro.
O dele e o meu.


E o de carro novo.


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domingo, 11 de novembro de 2007

. letras pequenas, tempo grande .






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Tô com um nó desgraçado na garganta.
Acho que tem um treco preso nela.

O choro.
3:51 a.m.

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Eu só quero que você saiba que estou pensando em você agora e sempre mais. Eu só quero que você ouça a canção que eu fiz pra dizer que eu te adoro cada vez mais e que eu te quero sempre em paz. Tô com sintomas de saudade, tô pensando em você e como eu te quero tanto bem. Aonde for não quero dor, eu tomo conta de você mas te quero livre também. Como o tempo vai e o vento vem. Eu só quero que você caiba no meu colo porque eu te adoro cada vez mais. Eu só quero que você siga para onde quiser, que eu não vou ficar muito atrás.
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Oh, look what you've done.

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sábado, 10 de novembro de 2007

. o bonitinho que me salvou da solidão .




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Não aguentava mais o seu Maurício, o cliente-punheteiro da loja, me encher o saco. Ele abria todos os CDS, sem um pingo de vergonha na cara. Procedimento de segurança: só eu ou a prevenção de perdas ou a coordenação podem abrir CDS e DVDS. Cliente NUNCA, e ele só faz isso de pirraça, percebendo que estou ao telefone, abrindo CD e atendendo outro cliente ao mesmo tempo. Jurava que já eram 18:20, enquanto faltavam 15 minutos ainda pra sair do sábado-lotado. Ele passaria lá às 18:30 e foi dito e feito. Chegou pontualmente, na chuva e me buscou. Fomos pegar um cineminha no pier: "superbad: é hoje!". Foi muito divertido, apesar dele ter o mesmo nome de um grande amigo (que ultimamente não quer que eu saiba mais da vida dele). Bonitinho e cheiroso, bem arrumado e bom de papo. Ele foi pela segunda vez ver o filme (coisa que outro nunca faria) só pra me acompanhar, e claro, porque ele gostou demais. Do filme.
Paradinha básica na Subway antes e depois várias risadas.
Depois, ele me deixou, todo fofo, no bar Azeite de Oliva. Despedida do Júlio que foi transferido pra loja da Paulista. Porra, o quanto eu vou sentir falta daquele puto na loja. Mal cheguei e já sei que vou sentir imensas saudades. Marcelo sentou ao meu lado, conversando as besteiras que me fazem rir sempre. A Lilian tirando fotos e o Marcus me falando que eu tenho uma energia muito positiva, que ele gosta muito de mim.
Resultado: bebi demais. Aliás, to escrevendo grogue ainda. Depois, passei no Piauí e encontrei mais um pessoal do trabalho, Macedônio e seu trainee. Super simpáticos.
Marcelo me deixou em casa ao som de CSS e dançando, a Júlia e Amandinha no carro também. Júlia e Marcelo seguiram pro puteiro, o Conic, deixando eu e a Amandinha no guarágueto.
E puxa, como me senti bem hoje!
Muito obrigada, principalmente pela companhia do cinema.


Aquele outro passou despercebido por mais que a voz tenha sido ouvida.
Viva a vida independente dos que evitam minha companhia.


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quarta-feira, 7 de novembro de 2007

.parece irreal.





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hoje foi no mínimo diferente, inusitado e irreal. tirei o dia para tirar fotos pro trabalho final de introdução à fotografia, e fez sol. o sol que eu pedi ontem, num dia de chuva, chegou hoje e com força. já tinha decidido que ia chamar o samuka pra ir até um lixão onde tem um pessoal que cata papel pra vender, atrás dos ministérios. fiquei de encontrar o samuka na parada de ônibus, ele chegou e tive a idéia de comprar uma cesta básica. ele carregou no ombro, com muita raça numa longa caminhada debaixo de um sol quentérrimo. fomos, chegamos e puxa, quanto aprendizado. quando você tá lá que sente como é a vida além da nossa e como é difícil.
valeu muito a pena!

muito obrigada pela companhia samuka!



o tema do meu trabalho é cata(dores).

vai aí uma das fotos que achei mais legal:


eles fritam as tanajuras


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terça-feira, 6 de novembro de 2007

.sóis.

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esse é um dos dois que tem no meu quarto.
e que eles iluminem os meus sonhos no calar da noite.


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domingo, 4 de novembro de 2007

. cinza-chuva .




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{conteúdo removido}

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